Apocalipse 13:14 a 17
13:14 Seduz os que habitam sobre a terra por causa dos sinais que lhe foi dado executar diante da Besta, dizendo aos que habitam sobre a terra que façam uma imagem à besta, àquela que, ferida à espada, sobreviveu;
13:15 e lhe foi dado comunicar fôlego à imagem da Besta, para que não só a imagem falasse, como ainda fizesse morrer quantos não adorassem a imagem da Besta.
13:16 A todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos, faz que lhes seja dada certa marca sobre a mão direita ou sobre a fronte,
13:17 para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da Besta ou o número do seu nome.
A MARCA DA BESTA
A marca da Besta descrita no Apocalipse está vinculada a uma escolha consciente de lealdade ao anticristo. No entanto, essa marca ainda não está diretamente vinculada a fatores religiosos ou à adoração de um homem. Qualquer espécie de chip, tatuagem, vacinação, etc., que sejam implantados ou impostos ainda não têm ligação com a marca da Besta, apesar de serem indícios do que virá a seguir. Quando o anticristo se manifestar, ele vai decretar algo assim:
A partir de agora, para poder comprar e vender e sobreviver neste mundo, vocês devem abandonar o radicalismo religioso. É hora de aceitar minha proposta de uma religião única e sincrética, reunindo o melhor de cada fé, promovendo união e harmonia global. Como prova de lealdade e compromisso comigo, todos deverão receber minha marca, gravada na mão direita ou na testa.
A partir de então quem receber essa marca, terá a marca da Besta.
A proposta do anticristo incluirá uma religião que ele afirmará ser a solução ideal para unir a humanidade sob valores globais. Nesse contexto, a aceitação da marca simbolizará a aliança com esse sistema e a rejeição dos preceitos divinos.
Os que recusarem a marca serão perseguidos, enquanto os que a aceitarem desfrutarão de benefícios temporários. No entanto, essa escolha implicará oposição direta a Deus e resultará na manifestação da sua ira.
O SISTEMA DO ANTICRISTO
O sistema que o anticristo estabelecerá incluirá elementos religiosos e espirituais que contradizem os ensinamentos bíblicos. A pregação autêntica do evangelho será classificada como discurso de ódio e será considerada a raiz dos problemas globais. O mundo rejeitará os valores judaico-cristãos em busca de uma liberdade irrestrita, livre das “amarras” morais bíblicas.
Com um discurso voltado à paz e à prosperidade, o anticristo convencerá líderes de diferentes denominações religiosas a aderirem à sua proposta de religião única. Essa religião será apresentada como pacífica e tranquilizadora e ele será exaltado e admirado na Terra.
O anticristo inicialmente se destacará como mediador de um acordo de paz entre Israel e seus vizinhos, mas essa paz durará apenas três anos e meio. Ele emergirá entre dez líderes mundiais, derrotando três deles que se rebelarão contra ele. Seu governo refletirá o controle total da humanidade por meio de tecnologias avançadas.
O anticristo fará promessas irresistíveis, incluindo paz duradoura, prosperidade, rejuvenescimento e até imortalidade. Projetos tecnológicos que visam transferir a mente humana para corpos artificiais (avatares) poderão ser usados para dar credibilidade às suas promessas.
O PAPEL DO NÚMERO 666
No Apocalipse (13:18), o número 666 é descrito como o número do homem, simbolizando imperfeição ou rebelião contra Deus. Nesse contexto, a presença desse número nos elementos tecnológicos poderia servir como um aviso para aqueles com discernimento espiritual.
A configuração de três grupos de 6 linhas no código de barras pode ser interpretada como uma referência ao número da Besta.
TECNOLOGIA E CONTROLE
O uso de tecnologias de rastreamento e identificação pessoal, como códigos de barras, chips ou outras formas de marca, é cada vez mais comum e levanta questões éticas.
Ser marcado com um identificador único irá representar uma submissão total a sistemas governamentais religiosos ou corporativos.
Esse conceito de “marca como controle” reflete diretamente o aviso bíblico de que aqueles que aceitarem a marca estarão se submetendo não apenas a um sistema humano, mas ao anticristo.
A IMAGEM DA BESTA
Uma das ferramentas principais do anticristo será a “imagem da Besta”, um robô dotado de inteligência artificial que será utilizado como instrumento de controle. Quem se recusar a obedecer e adorar a imagem da Besta será condenado à morte.
O sistema religioso do anticristo será um engano monumental, promovendo “liberdade e amor” enquanto oculta intenções sombrias.
A pregação do anticristo permitirá que as pessoas vivam de forma contrária aos mandamentos divinos, o que infelizmente já é aceito por muitos pelo mundo afora e até em algumas igrejas.
A NOVA ORDEM MUNDIAL
A Nova Ordem Mundial liderada pelo anticristo incluirá um governo único, uma moeda única e avanços tecnológicos que viabilizarão a criação e implantação da marca da Besta em sua totalidade.
Durante os sete anos da Grande Tribulação, os adoradores da Besta receberão sua marca, enquanto os que recusarem serão exterminados.
Ferramentas de rastreamento econômico e social, como moedas digitais e outras tecnologias, serão usadas para controle global.
O CRISTÃO NÃO ACEITARÁ A MARCA DA BESTA
Apesar de tudo isso, os cristãos dotados de conhecimento bíblico e discernimento espiritual reconhecerão o engano. Para os conhecedores da Palavra de Deus, será possível identificar as falsificações.
Durante esse período, os cristãos que permanecerem após o arrebatamento e os novos convertidos da Grande Tribulação enfrentarão intensa perseguição.
Esses fiéis precisarão demonstrar sua fé e não negar a Cristo até mesmo sob o martírio, sendo muitos mortos por decapitação. Contudo, receberão a recompensa eterna de Deus.
Ao final, Deus trará justiça, desmascarando o anticristo como a personificação do mal.
5 RAZÕES PELAS QUAIS MUITAS PESSOAS
ACEITARÃO A MARCA DA BESTA
1. Pressão Financeira (Questão de Sobrevivência)
A marca será indispensável para realizar transações econômicas, como comprar ou vender. Sem ela, a sobrevivência básica se tornará impossível. Além disso, as empresas não contratarão trabalhadores que se recusarem a aceitá-la, excluindo-os do mercado de trabalho e da economia global.
2. Conformidade Social (Medo de Marginalização)
Muitos aceitarão a marca para evitar o isolamento social e manter relacionamentos harmoniosos. O medo de ser discriminado, perseguido ou punido levará as pessoas a priorizar a aceitação, garantindo sua inclusão na sociedade.
3. Busca por Segurança e Controle
A marca será apresentada como uma solução revolucionária para os problemas do mundo, prometendo ordem, segurança e estabilidade. No entanto, essa promessa será uma grande ilusão, mascarando um sistema de controle absoluto.
4. Engano Espiritual e Manipulação Religiosa
Falsos profetas e líderes espirituais, usando sinais e prodígios, convencerão as massas de que a marca é não apenas inofensiva, mas desejável. Essas manipulações reforçarão a aceitação generalizada.
5. Descrença Espiritual
Aqueles que não acreditam em Deus ou não seguem princípios espirituais não terão razões para resistir à marca. Para eles, aceitar será apenas uma decisão prática e lógica, sem implicações éticas ou espirituais.
A DIFERENÇA ENTRE A MARCA E A IMAGEM DA BESTA
A diferença entre a marca da Besta e a imagem da Besta está relacionada aos seus papéis e funções distintas no contexto da profecia apocalíptica.
Marca da Besta
A marca da Besta é descrita em Apocalipse 13:16-17 como algo imposto na mão direita ou na testa, essencial para participar de atividades econômicas.
Seu significado é literal, trata-se de um sistema de identificação ou controle tecnológico, representando uma lealdade voluntária ao sistema anticristão.
Ela está relacionada à ideia de obediência e aliança com a Besta, afastando-se da verdadeira adoração a Deus.
A marca também reflete uma negação dos mandamentos de Deus em favor de um sistema contrário à fé.
Imagem da Besta
A imagem da Besta, por sua vez, é mencionada em Apocalipse 13:14-15. Trata-se de uma réplica criada pelo falso profeta que ganha vida e exige adoração.
Essa imagem simboliza a idolatria e a submissão a um poder que tenta usurpar a posição de Deus, representando um sistema global que une aspectos políticos e religiosos em oposição à fé cristã.
Adorar a imagem da Besta significa compactuar com suas ideologias e rejeitar a soberania divina.
Relação entre ambas
Embora a marca esteja associada a questões de controle pessoal e econômico, a imagem da Besta enfatiza um aspecto mais coletivo de idolatria e conformidade.
Ambos os conceitos apontam para uma rejeição do verdadeiro Deus e para um teste de fidelidade espiritual que, segundo o Apocalipse, marcará o fim dos tempos.
Mais informações no livro Apocalipse – Entendendo a Profecia