Como Certificar um Mandado no Sistema EPROC – Passo a Passo Completo (Oficial de Justiça)

Se você é oficial de justiça e está começando a utilizar o sistema EPROC, pode estar com dúvidas sobre como realizar a certificação de um mandado. 

Neste post, apresento um passo a passo simples e direto para certificar corretamente um mandado no EPROC, desde a digitalização do documento até o envio para o cartório.

Passo a Passo para Certificar no EPROC

  1. Resultado: selecione a opção CUMPRIDO.
  2. Cumprimento: marque como PRESENCIAL (ou conforme o tipo de diligência).
  3. Endereço: certifique-se de que está como ATIVO.
  4. Documentos – clique em “Escolher arquivo” para anexar o mandado assinado e digitalizado.
  5. Tipo: selecione MANDADO.
  6. Clique em CONFIRMAR SELEÇÃO – o sistema enviará o anexo para a parte inferior da tela.
  7. Clique em SALVAR OS DADOS.
  8. Em seguida, clique em DIGITAR DOCUMENTO.
  9. Tipo de Documento: escolha CERTIDÃO.
  10. Clique em Texto Padrão.
  11. Clique em EDITAR DOCUMENTO – o editor será aberto.
  12. Certifique o mandado.
  13. Após revisar, clique em ASSINAR no canto superior direito.
  14. Depois de assinar, clique em SALVAR DADOS.
  15. Por fim, clique no botão CERTIFICAR para enviar o mandado ao cartório.
certificar no eproc

eproc – Origem, Curiosidades e Funcionamento

Para quem está começando agora, é interessante conhecer um pouco da história e das características do sistema eproc, que hoje é utilizado por diversos tribunais brasileiros.

O eproc (sigla para “Sistema de Processo Judicial Eletrônico”) foi desenvolvido pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), sediado em Porto Alegre. Ele começou a ser utilizado em 2009, como uma alternativa mais leve, prática e eficiente ao PJe (Processo Judicial Eletrônico) do CNJ.

🏛️ O grande diferencial do eproc sempre foi a simplicidade na navegação, a leveza do sistema e a autonomia que ele oferece aos tribunais que o adotam.

Hoje, o eproc é utilizado por vários tribunais estaduais e federais, incluindo:

  • TRF4, TRF2 e TRF3 (em algumas regiões),

  • Tribunais de Justiça de estados como Santa Catarina (TJSC), Rio Grande do Sul (TJRS), Paraná (TJPR) e São Paulo (TJSP) – este último ainda em expansão gradual do sistema.

Principais vantagens do eproc

  • Interface limpa e intuitiva.

  • Possibilidade de uso sem Java ou plugins pesados.

  • Acesso rápido aos autos, mesmo com internet limitada.

  • Sistema 100% web, compatível com diversos navegadores.

  • Integração fácil com ferramentas como assinatura digital, certificados, e sistemas internos dos tribunais.

Curiosidades sobre o eproc

  • O TRF4 mantém um repositório público com código aberto do sistema eproc, o que permite que tribunais façam ajustes personalizados conforme suas necessidades.

  • Em alguns tribunais, o eproc convive paralelamente com o SAJ e com o PJe, dependendo da vara ou da área de atuação (ex: cível, criminal, juizado especial etc).

  • O nome “eproc” não é uma marca registrada, o que permite sua livre adoção por outros órgãos do Judiciário.

Se você atua em um tribunal que está migrando para o eproc, aproveite o momento para se familiarizar com as telas, atalhos e integrações. 

Apesar das diferenças em relação ao SAJ ou PJe, o eproc costuma ser bem aceito pelos usuários, especialmente por quem lida diariamente com certificações e movimentações de processos.

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