No início do ano descobriu-se que tal doença era causada por um coronavírus, um vírus até então comum, que causava um “resfriadinho” sem grandes consequências.
Ocorre que percebeu-se uma modificação no material genético de tal vírus, como o que aconteceu em 2002 na China e em 2012 no Oriente Médio.
Tal vírus é uma variação do coronavírus, já conhecido pela ciência e que foi constatado pela primeira vez em 1960.
Não se sabe, no entanto, o que causou a mutação dele, pois as variações conhecidas até então eram SARS-CoV e MERS-CoV.
A doença provocada pelo novo coronavírus foi nomeada pela OMS – Organização Mundial da Saúde – de Covid-19.
De repente, o número de casos começou a aumentar assustadoramente, com um número de mortos que impactou o sistema de saúde. A tal ponto que o sistema não conseguiu suportar.
Então as autoridades isolaram a província para que a doença não se espalhasse por toda a China.
Mas, de qualquer forma, o impacto foi tão absurdo que foi necessário construir hospitais às pressas.
Ocorre que ao mesmo tempo as pessoas estavam viajando, muitos chineses foram para a Europa, fazendo suas conexões pelo mundo e levando o coronavírus. Ao mesmo tempo que muitos estrangeiros visitavam a China e retornavam aos seus países.
O que aconteceu na Itália foi que aquele “resfriadinho” também não chamou a atenção no início. Eles pensavam que o coronavírus estava fazendo estrago só na China, mas por fim, o que aconteceu na China aconteceu também na Itália.
No caso da Itália, ela sempre fez uma medicina preventiva, com assistência direta aos pacientes, evitando internações.
Ocorre que o impacto dos idosos que ficaram doentes engasgou o sistema de saúde italiano, pois não haviam leitos de UTI para todos os que precisavam.