Recentemente, a Escola de Ciências Atmosféricas da Universidade Sun Yat-sen, na China, divulgou um estudo que chocou o mundo: 2023 pode se tornar um dos anos mais quentes da história.
Embora ainda esteja atrás de 2016 e 2020 em termos de temperaturas recordes, as projeções apontam para um aumento constante.
A investigação prevê que as temperaturas da superfície global continuarão a subir no segundo semestre de 2023, com a influência do El Niño e a propagação de incêndios florestais generalizados.
Segundo o relatório, “Os últimos cinco meses de 2023 devem se aproximar do nível médio dos últimos cinco anos. A anomalia média anual de 1,26°C quebrará o recorde anterior, registrado em 2016, de aproximadamente 1,25°C”.
O estudo também alerta para os possíveis impactos dessa elevação térmica sobre os ecossistemas, a saúde humana e a segurança alimentar.
Os pesquisadores afirmam que o aumento da temperatura pode acelerar o derretimento das geleiras, o aumento do nível do mar, a acidificação dos oceanos e a perda da biodiversidade.
Além disso, o calor extremo pode provocar ondas de calor, secas, inundações, tempestades e doenças infecciosas.
O relatório recomenda que os governos e a sociedade civil tomem medidas urgentes para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e se adaptar aos efeitos das mudanças climáticas.